quinta-feira, 17 de abril de 2025

A GRANDEZA DA HUMILDADE - SHABAT SHALOM M@IL - SHVII DE PESSACH 5785

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A GRANDEZA DA HUMILDADE - SHVII DE PESSACH 5785 (18/abr/25)
 
"O Rav Aryeh Levin zt"l (Império Russo, 1885 - Israel, 1969) era conhecido por sua bondade, compaixão e humildade extrema. Ele visitava presos, doentes e pobres, e fazia tudo de forma silenciosa, sem buscar honra ou reconhecimento. Ele era chamado de "o pai dos prisioneiros" por visitar regularmente os presos judeus durante o Mandato Britânico, e "Tzadik de Jerusalém" por sua atuação em prol dos pobres e doentes da cidade.
 
Certa vez, o Rav Aryeh foi convidado para receber uma homenagem por seu trabalho com os doentes e prisioneiros. A cerimônia pública estava cheia de rabinos, políticos e figuras públicas. O apresentador, antes de convidar algumas autoridades para falar, começou a fazer um longo discurso, elogiando Rav Aryeh com adjetivos grandiosos, tais como "Tzadik", "Anjo em forma humana" e "Pilar de Jerusalém". Porém, de repente, o Rav Aryeh interrompeu o apresentador. Ele levantou-se calmamente e disse:
 
- Perdoem-me, mas acho que todos aqui estão na cerimônia errada. O homem que estão descrevendo não sou eu! Acho que deve estar havendo algum engano.
 
E, então, sentou-se novamente, como se nada tivesse acontecido.
 
Mais tarde, alguém lhe perguntou por que ele não aceitou os elogios com um simples "obrigado".
 
- Se eu aceitasse os elogios, talvez começasse a acreditar neles - respondeu o Rav Aryeh Levin - E se eu começasse a acreditar neles, deixaria de ser quem eu preciso ser."
 
A humildade de Rav Aryeh Levin não era falsa modéstia. Era uma consciência verdadeira de que toda bondade que ele praticava vinha de um senso de missão, não de vaidade. Ele fugia da honra como alguém que foge do fogo, e isso só aumentava sua grandeza.
Este Shabat coincide com o sétimo dia da Festa de Pessach, que é novamente Yom Tov por causa do enorme milagre que ocorreu neste dia: a abertura do Mar Vermelho. O povo judeu havia saído fisicamente do Egito, mas a liberdade ainda não estava completa, já que os egípcios ainda poderiam tentar perseguir os judeus para recuperar seus escravos. E foi isso que realmente aconteceu, exigindo novamente que a Mão de D'us salvasse os judeus.
 
Os egípcios estavam destruídos, fisicamente e psicologicamente, após as 10 pragas. Porém, mais uma vez D'us endureceu o coração do Faraó, fazendo com que ele se arrependesse de ter libertado seus escravos. O Faraó conseguiu convencer os egípcios que eles haviam sido tolos, o que mexeu com a honra deles. Era parte do plano de D'us, que ainda não tinha completado o castigo dos egípcios. Na mesma medida que os egípcios haviam causado sofrimento aos judeus, assim eles foram castigados, mas ainda faltava o castigo por terem jogado os bebês no rio Nilo. Como D'us havia jurado que nunca mais traria um dilúvio ao mundo, os egípcios estavam tranquilos que D'us não conseguiria castigá-los. D'us poderia ter mandado um dilúvio apenas no Egito, pois o juramente era não trazer novamente um dilúvio sobre o mundo inteiro. Mas D'us fez melhor do que isso. Os egípcios, em sua arrogância, caminharam com suas próprias pernas para o seu "dilúvio particular". Mesmo vendo a Mão de D'us no mar, não deixaram de perseguir seus escravos, na certeza de que teriam sucesso. Mal sabiam que caminhavam para sua sepultura no meio do mar. O que matou os egípcios, portanto, foi a sua arrogância.
 
Isso se conecta diretamente com o principal símbolo de Pessach: a Matzá. Segundo o Zohar Hakadosh, que chama a Matzá de "Pão da cura", a Matzá faz bem ao corpo. Mas o principal benefício da Matzá certamente é espiritual. O que a Matzá representa? É o mesmo pão que comemos durante o ano, mas sem o inchaço, sem o ar que o infla. A Matzá simboliza, portanto, o nosso verdadeiro eu essencial, não o eu inflado pela arrogância e pela ilusão. Ela nos remete a uma vida mais simples, sem as extravagâncias e o materialismo que apenas aumentam as nossas preocupações. Uma vez por ano sentir o gosto da realidade, sem enfeites, é delicioso e libertador.
 
Explica o Rav Simcha Barnett que a Matzá nos ensina que a essência da liberdade é a humildade. Não há nada mais escravizador do que a própria arrogância. É praticamente impossível melhorar se você já acha que é o melhor, o mais inteligente, aquele que tem todas as respostas. O parâmetro da Torá para a sabedoria é outro: "Quem é sábio? Aquele que aprende com todos, como está dito: 'De todos os que me ensinaram obtive entendimento' (Tehilim 119:99)" (Pirkei Avót 4:1). Para ser sábio é preciso, antes de tudo, ser humilde e aberto a aprender com os outros. Até mesmo David HaMelech, um gigante espiritual, afirma que aprendeu com todos, e tornou-se mais sábio com todos os ensinamentos que recebeu, não importava de quem viesse.
 
Uma extensão fascinante desse princípio é que todas as pessoas que entram em nossas vidas foram escolhidas a dedo por D'us para nos ensinar algo, mesmo que possamos pensar que elas estavam ali apenas para nos irritar ou para nos impedir de realizar o que queremos. As pessoas com quem convivemos não devem ser vistas como "obstáculos a serem superados", e sim como "degraus para alcançarmos níveis pessoais ainda não explorados".
 
É importante lembrar que não saímos do Egito apenas para sermos livres fisicamente. Saímos para nos libertar também da escravidão espiritual, e isso somente aconteceu quando recebemos a Torá no Har Sinai. E da mesma forma que a saída do Egito foi marcada pela humildade, a preparação para a Festa de Shavuot, que comemora o recebimento da Torá no Monte Sinai, também está fundamentalmente ligado à característica da humildade. O Midrash nos conta que o Monte Sinai foi o mais adequado para o recebimento da Torá por ser baixo, discreto e humilde. Além disso, Moshé, o transmissor da Torá ao povo judeu, foi o homem mais humilde que já existiu. Finalmente, toda a preparação para o recebimento da Torá ocorreu no deserto, um lugar vazio e desolado. O deserto aceita plenamente o que lhe é dado. De dia é quente por causa do sol, enquanto à noite, quando o sol se vai, ele se torna frio. O deserto nos ensina que se queremos receber algo, primeiro devemos nos esvaziar de nossas crenças e opiniões arraigadas, e aceitar ao menos escutar e ponderar outras opiniões. A humildade nos permitiu chegar ao Monte Sinai prontos para escutar e receber os ensinamentos de D'us.
 
Se prestarmos atenção, perceberemos que a história da formação do nosso povo é diferente de todas as outras nações. Já houve alguma nação que começou sem uma terra, na qual sua identidade e valores tomaram forma? Normalmente o lugar, as circunstâncias e os fatores ambientais se misturam para moldar a identidade nacional dos habitantes de certo lugar. Mas o povo judeu foi elevado acima desse viés cultural e geográfico ao receber a Torá em um deserto, um ambiente vazio e livre de condições preexistentes. A Torá passaria então a ser, a partir daquele momento, o "solo" a partir do qual a nação judaica cresceria e se desenvolveria.
 
O próprio ser humano é chamado de "Adam", quem vem da palavra "Adamá", literalmente "solo". Para fazer algo crescer na terra, primeiro é preciso fazer buracos e colocar a semente lá embaixo. Isso nos ensina que devemos nos rebaixar, nos "enterrar", para abrir espaço para que algo novo e maravilhoso crie raízes e cresça. Essa característica da humidade é, portanto, a chave para podermos receber a Torá em Shavuót.
 
E como podemos crescer em humildade? A resposta está na Mitzvá que começamos a cumprir a partir do segundo dia de Pessach, o dia no qual era oferecido no Beit Hamikdash o "Korban HaOmer", uma oferenda de cevada. A partir deste dia, começamos uma contagem crescente, dia após dia, até chegarmos ao dia 49, e no dia 50 comemoramos a Festa de Shavuót. Esta Mitzvá é conhecida como "Sfirat HaOmer". O que ela nos ensina? Que devemos crescer um pouco a cada dia na nossa preparação para receber a Torá. Estávamos no nível 49 de impureza quando saímos do Egito e foi necessário uma longa preparação para estarmos aptos a receber a Torá.
 
No Pirkei Avót, nossos sábios trazem 48 ferramentas para a aquisição da Torá. Algumas são mais "técnicas", pois se referem à forma de estudar a Torá, como o esforço no estudo, a necessidade de revisões constantes e aprender a ordenar mentalmente o estudo. Porém, muitas das ferramentas para a aquisição da Torá estão relacionadas com o nosso trabalho de Midót, isto é, o refinamento de caráter. Isso nos ensina que o estudo de Torá não é algo técnico, como estudar matemática e geografia. Precisamos de um refinamento espiritual para absorvermos e entendermos os profundos ensinamentos da Torá. Mas como desenvolvemos estas 48 ferramentas? Rabi Akiva, um dos maiores sábios da nossa história, utilizava com seus alunos uma técnica especial. Em cada dia do Sfirat HaOmer ele incentivava seus alunos a se esforçarem para adquirir uma das 48 ferramentas. E, finalmente, no dia 49, eles repassavam todas as ferramentas e as internalizavam no coração.
 
Obviamente que uma das 48 ferramentas é a humildade. Além disso, muitas das outras ferramentas também estão relacionadas com a humildade, demonstrando que sem humildade a Torá não pode ser adquirida. Por exemplo, uma das ferramentas é "Confiança nos sábios", que envolve a humildade de escutar aqueles que estão acima de nós e aceitar seus ensinamentos. A ferramenta "Intercâmbio com os nossos amigos" somente é possível ser desenvolvida se estivermos abertos a escutar o que pessoas que estão no mesmo nível que nós têm a ensinar. E ainda maior deve ser a humildade da pessoa para desenvolver a ferramenta "Debate com os alunos", pois envolve escutar e dar importância para a opinião daqueles que são menores do que nós. Quando pedimos sabedoria na Tefilá, dizemos "nos agracie", isto é, um presente gratuito. Não pelo nosso mérito, mas pela bondade de D'us. Como aprendemos do Rav Arieh Levin, se perdemos a humildade, deixamos de ser quem nós precisamos ser. Mas, se tivermos humildade, poderemos adquirir a Torá e, com ela, cumprir a nossa missão na vida.
 
SHABAT SHALOM E CHAG SAMEACH
 
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